Há alguns dias atrás, estando eu
a remexer correspondência à maneira antiga, ou seja, entre vários envelopes de
diversas cores com seus selos e carimbos. Toscamente atados em maços, por laços
de seda branca fui encontrar uma cópia de uma missiva minha que enderecei a uma
pessoa que marcou algo do meu passado. Mas o facto é que pelo seu primeiro parágrafo,
que dizia assim:
“Visto que a anterior carta se
deteriorou devido aos agentes climatéricos, faço novamente esta cópia, visto
que, te poderá “agradar” o que contém nela. São alguns extractos de documentos
de psicologia, em que poderás reflectir um pouco.”
…fiquei sem saber muito bem (não
me lembro) do que aconteceu a essa “anterior” carta, ou se até mesmo o tal
duplicado, ou triplicado chegou às mãos do destinatário pretendido. Suspeito
que talvez não, o que foi pena, mas talvez não tenha sido desperdício, porque
desconfio que não teria servido de nada. A pessoa não iria mudar o seu
comportamento de um extremo egocêntrico, só pela simples razão de ler alguns
dos textos que seguiam na carta.
Há algumas semanas atrás voltei a
encontra-lo, ou melhor, essa pessoa entrou, vindo do nada pela porta do meu
trabalho, como se o espaço temporal de mais de uma década não tivesse sido
nada. Estava exactamente igual, apesar de choramingar com a humildade falsa de
sempre, que a vida lhe tinha ensinado muito. Não duvido, o problema é que ele
nem sempre foi bom aluno, ou melhor, ele sempre passou por cima de tudo com as
suas duas armas favoritas: a arrogância e a prepotência.
Deixo então de seguida, os textos
que não me recordo de onde os retirei e que peço desde já desculpa pelo uso
indevido que se possa considerar utilizando-os aqui.
Atenção que não estou de total
acordo com o que é dito em seguida, tudo foi utilizado com ironia, mas o que
também não exclui algum tempo de reflexão sobre os mesmos, tal como disse anteriormente.
1 comentário:
Gostei do seu blog, espero que possa passar pelo meu e dizer o que acha, muito obrigado.
http://humanavisio.blogspot.pt/
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