As tentativas de alterar as
atitudes das pessoas com objectivos diferentes são tão antigas como a própria
história da humanidade. Muitas destas tentativas, frequentemente bem-sucedidas,
foram feitas através da violência, todavia, a forma mais poderosa para obter a
submissão tem sido, sem dúvida, a palavra, que consegue agir mais profundamente
sobre os processos mentais e, em definitivo, sobre a estrutura psicológica do
individuo. O ser humano não está protegido contra o irracional. Pelo contrário,
a história demonstra que seres inteligentes, amáveis e generosos, induzidos por
outros, foram protagonistas de actos indesejáveis. A lavagem ao cérebro parte
de uma constatação elementar: é fácil conseguir que um individuo faça qualquer
coisa se for submetido a uma táctica psicológica chama “persuasão coerciva”,
que consiste em obrigar alguém a fazer algo através de pressões físicas e
mentais.
As sete fases para o processo de
lavagem ao cérebro:
1ª Assalto à identidade – neste período
inicial, humilha-se o individuo.
2ª Implantação da culpa – o individuo
fica contagiado pela atmosfera de culpabilidade que lhe é atribuída, e qualquer
palavra que diga, incluindo os seus próprios pensamentos, terá para ele reminiscências
de traição em relação aos outros e em relação a si próprio.
3ª Conflito total – na qual
sentirá pânico pela sua aniquilação absoluta como pessoa.
4ª Amabilidade.
5ª e 6ª A partir de agora, o individuo
volta-se contra si mesmo. Estas duas fases designam-se por canalização da culpa
e desonra. Tem o objectivo de fazer o individuo criticar não só o que fez da
sua vida, como aquilo que foi.
7ª Confissão final e definitiva
de aceitação absoluta e de renúncia pessoal.
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