terça-feira, 24 de março de 2009

VELOCIDADE CERTA


Hoje comentei que as pessoas tem certas velocidades para a forma como circulam os seus sentimentos dentro de si. Disse eu: Há pessoas em que os seus sentimentos andam a 10km/h outras a 100km/h. Mal acabei de proferir esta frase, veio-me a à cabeça a imagem que reproduzi. "A lebre e a tartaruga" e quando a vi em meus pensamentos e depois no meu desenho, apercebi-me que nem sempre quem usa de uma velocidade mais elevada nos seus sentimentos é o primeiro a chegar à meta do que pretende. Algo que dá para reflectir uns segundos, se possível uns minutos seria o ideal. Eu fiquei...

terça-feira, 17 de março de 2009

"Fred Astaire" dos James


"Fred Astaire" dos James

Doctor what is happening to me?
Palpitations, my mind is diseased
Even my vision is impaired
I'm losing my hair
Cause when I hold her in my arms I feel like Fred Astaire

Lovesick, my temperature's high
Just met a girl, who believes we can fly
I'm a bull, not a bear
I'm a millionaire
Cause when I hold her in my arms, I feel like Fred Astaire

I believe in happiness
I believe in love
I believe she fell to earth from somewhere high above
I believe in Hollywood
Don't believe that love must bring despair
Cause when I hold her in my arms, I feel like Fred Astaire

Who said love is just a disease
A plague for the naive
These days no one believes

Meteors may strike the earth
Nations live and die
I'm the boy who got the girl
And now we're gonna fly
We can cross the race divide
Bridge a gap that wasn't really there
Cause when I hold her in my arms, I feel like Fred Astaire

I'm gonna hold her in my arms, just like Fred Astaire
I'm gonna hold her in this charm, like Fred Astaire
Like Fred Astaire
Like Fred Astaire
Like Fred Astaire

Video :http://www.youtube.com/watch?v=_j1SnnrgXrI

segunda-feira, 16 de março de 2009

QUANDO!


Persisti e esclareci o que para mim pareceram milhões de dúvidas. Mas como ser humano que sou e mulher que não posso deixar de ser, continuo nas minhas congeminações, na minha formulação de teorias, no meu mundo imaginário de conspirações. Quando a minha cabeça entra em divagações, quando o meu espirito tenta alcançar as respostas que estão para além de qualquer deus, os meus pensamentos entram no turbilhão descendente que me amarra e vergasta contantemente sobre o chão. Minha cabeça começa a ganhar peso e enojo-me por dentro. Fico triste e os meus dentes e olhos cerram-se. Que dor sem doer. Fico agitada, sinto picadas invisiveis por todo o corpo. A dúvida das dúvidas me consome. Obtive já resposta ao Que sou para Ti! ao Quanto sou para Ti! Agora falta Quando me dizes que Me queres?
Dias e sóis passam, vento que volteia, chuva que tarda a chegar. Poeira que sobe e que desce, raio de luar que queima. Assim o tempo passa, e quando o dirás!?
A tua resposta surge:
- Também por mim o tempo passa, e a resposta ao que me pedes, será a resposta do tempo sobre o meu corpo e a minha mente. Quando o meu cerebro arder com a febre de meus pensamento por ti, é porque te quero. Quando os meus pulmões não poderem aspirar outro perfumem que não seja o do teu corpo é porque só de ti necessito, como ar para viver. Quando sentir minhas mãos algemadas e incapazes de se abrirem, é sinal que não precisarei de fazer mais nada que não seja te agarrar, te estreitecer ao longo do meu corpo, encadeada pelos meus dedos. Quando deixar de ter fome, sede ou frio, é porque te quis bem e tu cuidas-te de mim. Quando as minhas pernas tremerem e não for capaz de dar um único passo, saberás que és minha, porque deixei de ir mais longe, passou a bastar estar junto de ti. Meu corpo falará por mim. Deixarei de ter sentidos. Nada em mim fará sentido porque te vou dizer que te quero.Quando todo esse tempo passar e o meu corpo e mente te falar no silêncio dos meus gestos, não te impacientarás jamais porque terás entrega escrita sobre a pele.

quinta-feira, 12 de março de 2009

BALOIÇO


Uma vez mais a minha personalidade carente e prostrada de dúvidas sentimentais entrou em acção. Desta vez, num belo jardim primaveril, cheio de novos rebentos e um tapete de pétalas de camélias e magnólias cobrindo o chão. Enlaçei as minhas mãos, nas mãos do meu amante e perguntei-lhe:
- Quanto me amas?
Ele impeliu-me para diante, caminhamos silenciosamente, até que me indicou um banco, onde ambos nos sentamos lado a lado, ficando a observar todos os elementos daquele jardim em redor. Ao fim de algum tempo, disse-me:
- Em que medida queres o meu amor? Metros ou kilos?
Fiquei realmente incómoda e assustada, mas ele tinha um fundo de razão. Pois ele podia me amar 100 metros, 100 quilómetros ou para complicar mais, 100 milhas, ou então, 100 kilos ou 100 toneladaS. Todos esse valores podiam ser pouco ou ser muito mas eram de facto quantificáveis. Portanto, de que me interessava essa quantidade, se o amor agora já não parecia ter uma unidade de medida.
Ele percebendo o meu incomodo, mas ao mesmo tempo também a minha tristeza, ainda mais profunda, por eu própria me ter perdido, na pergunta que eu própria tinha feito. Compadeceu-se de mim. Desenlaçou a sua mão da minha (que eu não tinha percebido que ainda estava ali unida à minha) e apontou em frente para um dos baloiços.
- Vês ali aquele baloiço?
Acenei com a cabeça que sim. E ele continuou.
- Aquele baloiço é como o nosso amor. É como tratamos para que seja o nosso amor. Ambos temos pesos diferentes, e ele parecerá muitas vezes desequilibrado, mas quando isso acontecer, podemos procurar corrigir esse desequilíbrio. Cada um de nós pode pegar nesse momento num pedaço do nosso coração e coloca-lo na outra ponta. Junto do outro. E ai, o baloiço estará novamente equilibrado. Se mesmo assim, o equilíbrio, o problema de distribuição de peso causa dificuldades. Digo-te apenas.
PREVALECEMOS
NÃO NOS RENDEREMOS
CONTINUEMOS A PROCURAR A SOLUÇÃO.