terça-feira, 18 de outubro de 2011

TEXTO (4-4) AMOR DISSOCIADO


Conhece-se pelo termo “amor dissociado” a convicção de um individuo estar apaixonado por duas ou mais pessoas diferentes. Efectivamente, trata-se de uma convicção e de uma ilusão de amor real, porque, quando se começam a dissecar os comportamentos, afloram grandes diferenças no modo como se ama cada um dos vértices do triângulo (figura mais frequente). Este síndroma, que costuma ser masculino, está muito relacionado com outro, conhecido por “Agar e Sara”. Neste caso, os homens tendem a catalogar as mulheres em dois grupos: as santas, puras e benévolas, com as quais nunca poderão ter uma relação sexual, embora as amem, e as aptas para lhes dar prazer na cama, mas não para casar. As primeiras assumem na mente do doente, a missão exclusiva de mães de família, as segundas, de amantes extraconjugais, na realidade, a pessoa que sofre deste síndroma não ama nem uma nem outra, a sua mulher legítima é idealizada até extremos que tornam o amor impossível, enquanto “a outra” perderá todo o seu encanto sem a proibição.

4 comentários:

Anónimo disse...

Existe o estereótipo de que o homem "mau", solteirão, playboy e machista é que é o bonzão.
Quando um homem ama de verdade, ele consegue ser o melhor de 2 mundos.
O gostosão atento que aprende a tirar e a dar mais prazer à mulher e o amante divertido e carinhoso que consegue manter a chama acesa.
Os playboys são quase todos só fumaça, porque mais cedo do que se pensa mostram-se fastidiosos.

Depois temos as tipas que parece que andam sempre com o cio de pernas abertas para qualquer um.
Mulheres que confundiram emancipação e liberdade com vulgaridade e serem oferecidas.
Mulheres que se julgam modernas mas que não são mais do que uma cueca mesmo ali à mão.
Uma novidade para elas: os homens não gostam desse tipo de mulheres, pelo que o seu fim é quase sempre triste. Grávidas solteiras ou casadas, mas sempre desprezadas.
Mulheres descartáveis e sem amor próprio que mais cedo ou mais tarde acabarão por se agarrar a qualquer um que as queira com receio de ficar para tias.

Aquelas que gostam dos tais homens errados conheço-as como a palma das minhas mãos. Óculos de sol para disfarçar o olho negro, trabalhar para eles como uma criada, serem humilhadas em público, ignoradas enquanto mulheres, trocadas por outras, ou, na melhor das hipóteses, em pouco tempo descobrirem o que realmente significa o “homem errado”, perderem o interesse e abrirem os olhos.

Desculpe a rudeza das palavras, mas a mulher sempre teve a vida difícil por culpa própria. O maior inimigo da mulher sempre foi a própria mulher e não o homem.

Unknown disse...

Utilizar rudeza nas palavras não quer dizer que se é "mal criado", é mais uma forma de por vezes vincar melhor a opinião que se tem.
Nem eu julgo ninguém pela forma como se quer expressar, e dar a sua opinião.
Eu própria vejo tantas vezes todas as cenas que descreveu diante dos meus olhos. É pena o ser humano não ser mais digno para consigo próprio certas vezes. Mas somos uma raça que parece mesmo não poder ter essa homogenidade. Somos todos diferentes para o bem e para o mal.
o texto que comenta foi algo irónico que tinha em meus arquivos, se ler a introdução e a conclusão do conjunto de 4 textos que deixei aqui, vai perceber que eles não fazem parte da minha visão comportamental, mas sim foi uma tentativa de pequena achega para fazer pensar certos indivíduos.
Pena é que parece que aqueles que reconhecem que o que está escrito não é a verdade, são aqueles que já não precisariam de os ler á partida, mas de qualquer forma nunca faz mal a ninguém e dá sempre origem a um bom comentário.
Obrigada pela tua participação.

Anónimo disse...

Folgo em saber que apreciou o meu comentário.
De todo o modo, e como mulher que é, gostava de saber como se define enquanto mulher, quais são os seus padrões, quais os canones em que acredita, o que busca na vida...

Anónimo disse...

Reportando-me ao meu post anterior, diria que o seu silêncio também é uma forma de expressão...o que de certa forma me deixou curioso, vou tentar interpreta-lo.